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30 de out de 2019
A química é a essência da existência da Henkel. Foi graças ao interesse pela ciência e ao espírito empreendedor do seu fundador, Fritz Henkel, que a empresa foi fundada há 143 anos, na Alemanha. Durante toda a história da companhia, o profundo conhecimento e domínio das tecnologias foi o diferenciador que permitiu à Henkel alcançar posições de liderança em negócios e mercados ao redor do mundo.
Felizmente, a Henkel não está só. Há milhares de empresas com histórias tão inspiradoras, alicerçadas na ousadia e inovação, que só foram alcançadas graças às habilidades e expertise de pessoas curiosas e qualificadas. O mundo de hoje demanda pessoas ainda mais preparadas para lidar com as disrupções cada vez mais frequentes, ocupando posições em todos os níveis das empresas, órgãos públicos, Organizações Não Governamentais e em diferentes esferas da sociedade.
Por isso, mais do que nunca, promover uma educação de qualidade e acessível para todos, vai além do que praticar justiça social: é uma questão estratégica!
Hoje, cerca de um quarto da população brasileira está na escola, quase 50 milhões de pessoas. Porém, é clara a defasagem que o país vem acumulando ao longo dos últimos anos, refletida nos resultados obtidos em rankings internacionais. De acordo com o ranking de 2015 do PISA, que avaliou as competências de 29 milhões de alunos de 15 anos em 72 países, o Brasil ocupa a 66ª posição em matemática, 63ª em ciências e 59ª em literatura.
A maior parte dos estudantes no Brasil (80%) são atendidos pelo sistema público de educação, sendo a evasão escolar o maior problema. Daqueles que permanecem e chegam a concluir o Ensino Médio, apenas 10% atingem o nível de conhecimento desejado em matemática (fonte: Instituto Ayrton Senna).
O desafio fica ainda maior, pois além de corrigir uma defasagem histórica no ensino de Português, Matemática e Ciências, as escolas precisam repensar seus sistemas de educação para incluir o ensino de competências como colaboração, persistência, organização, criatividade, entre outras, que são demandas mundiais deste século para as crianças e jovens.
Em 2019, a Henkel definiu a educação pública de qualidade como causa de Responsabilidade Social Corporativa no Brasil, com a missão de criar valor para a sociedade de forma permanente e consistente. A decisão pelo território da educação levou em consideração uma necessidade urgente do país, assim como a convergência de projetos promovidos pela empresa internacionalmente – em 2018, mais da metade dos projetos sociais apoiados pela Henkel em todo o mundo estavam ligados ao 4º Objetivo de Desenvolvimento Sustentável do Pacto Global das Nações Unidas: Educação de Qualidade.
Para começar, a Henkel uniu forças com o Instituto Ayrton Senna com o objetivo de impactar milhares de estudantes de escolas públicas em diferentes regiões do Brasil. Os colaboradores da empresa foram mobilizados para aderir ao programa “Salary Donation”. Cerca de 26% do quadro de funcionários e estagiários faz doações mensais, que podem variar entre R$ 10 e R$ 100, debitadas da sua folha de pagamento para contribuir com a organização. Para aumentar o impacto, a Henkel faz uma doação no mesmo valor referente ao total doado por seus funcionários, dobrando o repasse para o Instituto.
Esta verba financia projetos educacionais mantidos pelo Instituto Ayrton Senna em cerca de 400 cidades de 15 estados, beneficiando 45.000 educadores e mais de 1,6 milhão de crianças e jovens anualmente. Um desses programas envolve a alfabetização plena, com um custo de R$ 240,00 por ano. Portanto, quando um colaborador Henkel adere com a doação mensal de R$ 10,00, que é igualado pela companhia, isso resulta no valor necessário para que uma criança ou jovem possa ser plenamente alfabetizado. Neste primeiro ciclo, a estimativa é que cerca de 600 pessoas sejam beneficiadas com as doações realizadas pela Henkel e seus colaboradores.
Mas o ano ainda reservou mais uma oportunidade muito especial! Em 2019, uma das marcas mais icônicas da Henkel comemorou 50 anos: a Pritt. Para celebrar esse momento especial, os 10 principais países em vendas da marca participaram do desafio global “Nós Criamos pelas Crianças”, envolvendo colaboradores e outros stakeholders para construir um grande móbile por meio de colagens. Com o mote “O que eu gostaria de ser quando era criança?”, cada pessoa teve a missão de criar seu próprio personagem, decorado com colagens variadas. Os três países com maior engajamento na ação, receberiam um valor da Fundação Fritz Henkel para doação a instituições voltadas à educação nos seus países.
O Brasil uniu as marcas de produto e institucional para potencializar essa mensagem, e convidou os colaboradores, parceiros, educadores, jornalistas, formadores de opinião e influenciadores digitais para festejar e refletir. Com um painel envolvendo a Gestora de Educação do Instituto Ayrton Senna, Inês Miskalo, e o Escritor de livros infantis, Ilan Brenman, os convidados debateram a importância das atividades manuais para o desenvolvimento cognitivo das crianças, enquanto os pequenos (filhos dos convidados) se divertiam com o ilusionista Issao Imamura e o influenciador Tio Lucas, em workshops de mágica e slime.
Com esse mote convergente e a mobilização de distintos públicos, o Brasil conquistou o primeiro lugar do desafio, destinando ao Instituto Ayrton Senna a doação dos 40.000 euros (cerca de R$ 170 mil) realizada pela Fundação Fritz Henkel. A África do Sul ocupou a segunda posição e a Turquia a terceira, superando Alemanha, Inglaterra, Espanha, Itália, Benelux, Japão e México.
Como parte do plano de Responsabilidade Social Corporativa, este ano a companhia também trouxe ao Brasil o Mundo de Pesquisadores, iniciativa educacional internacional mantida pela Henkel desde 2011, que leva aulas de ciências aplicadas para crianças de 9 a 10 anos, a fim de despertar o interesse pela carreira científica.
Nestes sete anos de existência da iniciativa, ela já esteve presente em nove países (Alemanha, Rússia, Emirados Árabes Unidos, Polônia, Itália, Turquia, Índia, Argentina e Chile), e impactou mais de 34.000 crianças nas aulas práticas de ciências no laboratório Forscherwelt, na sede da Henkel em Dusseldorf, na Alemanha, ou nas visitas itinerantes às escolas parceiras.
No Brasil, a Henkel atendeu ao chamamento público da Prefeitura de Itapevi e levou o projeto para todas as 40 escolas municipais da cidade. Entre julho e outubro, foram realizadas aulas para as 126 turmas do 4º ano do Ensino Fundamental, com 3.058 crianças beneficiadas (86% do total de estudantes matriculados em 2019) e 126 professores envolvidos.
Este é apenas o primeiro ano desta jornada. A causa é grandiosa e demanda compromisso de longo prazo. Por isso, a Henkel planeja ampliar a execução de projetos educacionais nos próximos anos, avaliando oportunidades de expansão das iniciativas localmente.